sábado, 24 de setembro de 2016

Setores a prova de crise, nada abala, nem a crise


Nós estamos vendo diariamente nos jornais que por causa da crise financeira a economia do Brasil está mal. O desemprego e a inflação estão em alta e segundo a previsão da ONU, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá reduzir cerca de 1,5% em 2015.
Assustados com o período de queda do crescimento econômico do país, muitos brasileiros pensam que é um mal momento para fazer negócios no país. Mas a realidade não é bem essa. Há setores que conseguem escapar da crise financeira e apresentam alta no faturamento mesmo no período de crise.
Parece impossível? A estratégia dessas empresas é a negociação dos preços, investimento em marketing e na diversificação dos produtos. Confira 10 negócios que conseguem fugir da crise financeira e apresentam crescimento no Brasil.

QUAIS SETORES SÃO “À PROVA DE CRISE”

Vários setores possuem exemplos de negócios que estão conseguindo sobreviver à crise financeira e aumentar o faturamento, citamos aqui os que têm tido melhor desempenho:
  • Alimentação: os negócios de alimentação que têm tido maior movimento financeiro positivo são: alimentação saudável, food trucks e sobremesas gourmet.
  • Tecnologia e eletrônicos: esse mercado cresce no mundo inteiro. Novos aparelhos, softwares, programas e ferramentas para uso digital tem tido saída e crescimento no país.
  • Reformas e reparos: em tempos de crise, o consumismo do “estragou? Compra outro” começa a ficar um pouco de lado. Aliado à consciência ecológica, a procura por reparos em vestuários, tecidos e aparelhos eletrônicos aumentou. Quem investiu nesse setor está vendo seu faturamento multiplicar. Até mesmo em imóveis, nada de comprar casa nova, melhor reformar.
  • Delivery: conseguir realizar toda e qualquer ação no conforto de sua casa é uma premissa tentadora nos dias de hoje. Delivery de tudo tem feito sucesso: de flores, de pão, de documentos à cartório e mais uma infinidade de entregas têm tido crescimento.
  • Vestuário, acessórios e produtos de beleza femininos: novos produtos têm tido lugar no mercado e crescimento no consumo das mulheres. Novidades atraem o público feminino mesmo em tempos de crise.

Qual o segredo dessas empresas de varios setores.


Qual o segredo? A empresa buscou reduzir custos através de negociação com fornecedores. Se os valores continuassem como estavam, a empresa entraria em declínio e teriam de fechar unidades e reduzir compra dos fornecedores. Com a negociação e redução de custos, novas unidades abriram e os fornecedores também ganharam com isso. Todos acabaram lucrando.

Qual o segredo? Com o dólar e euro em alta, importar peças e acessórios tem sido desvantajoso. A aposta no produto nacional barateou os custos e tornou os acessórios mais baratos tanto para a empresa quanto para as consumidoras. Em tempos de crise, não se pode comprar muitas roupas, então o investimento em acessórios ajuda a trazer novos lookspara o público feminino.

Qual o segredo? Apertar os custos e trabalhar com ferramentas que geram economias para outras empresas. Economizar é tudo que o mercado precisa, então essa equipe tem tido trabalho suficiente para manter, mesmo com dificuldade, a mesma equipe unida. Quando a crise abrandar, a equipe estará formada e a todo vapor, enquanto outras empresas que optaram por demissões precisaram contratar e treinar funcionários.

Qual o segredo? O preço e inovação nos serviços.

Porque as empresas estão em crise!


Por que as empresas vão à falência ou precisa socorrer-se da recuperação judicial? 

1- As empresas, assim como os seres vivos, estão submetidas a um “ciclo de vida”: nascem, desenvolvem-se, passam por crises e perecem. Portanto, as crises são eventos naturais no desenvolvimento das empresas e praticamente não há organização empresarial — mesmo entre as mais renomadas — que não tenha passado por momentos de instabilidade.
2- A empresa é, por definição, uma atividade de risco. Usualmente, diversos fatores imputáveis à própria empresa concorrem para o estado de crise, entre os mais comuns estão: os litígios societários, os problemas sucessórios, a falta de profissionalização, uma estrutura de capital inadequada, as avaliações equivocadas de mercado e os investimentos mal dimensionados.
3- a empresa depende de um ambiente propício para desenvolver-se. E aqui está o problema: o atual contexto econômico-institucional do País, caracterizado pelo agigantamento do Estado, pela precariedade da sua infraestrutura, pelo peso da carga tributária e das obrigações trabalhistas, pela desqualificação da mão de obra, pela burocracia excessiva e pela corrupção desenfreada acaba afetando o desempenho geral da atividade empresarial, agravando os riscos inerentes ao exercício da própria empresa.